terça-feira, 5 de maio de 2009

A Misericórdia de Jesus para com Dimas



É tremenda e impressionante a parte das escrituras do novo testamento que fala sobre um acontecimento na hora em que Jesus Cristo era crucificado ao lado de dois ladrões na cruz do calvário. Um dos malfeitores mesmo no momento final de sua vida,sendo preparado para a morte, não teve a sensibilidade e a humildade de reconhecer que estava ali por suas próprias atitudes e ao invés de dar o braço a torcer e reconhecer que ao seu lado estava um que estava sendo crucificado sem cometer crime nenhum, ele preferiu debochar de Jesus, porque em seu coração ele não acreditava que Jesus poderia lhe salvar,a sua alma. Mas essa é a parte triste das escrituras, a parte mais tremenda é que a mensagem da crucificação nos mostra dois caminhos o da derrota e o da vitória . E é o caminho da vitória alcançado pelo outro Ladrão de nome Dimas, que eu gostaria de dar ênfase nessa postagem.
Mesmo sendo um ladrão e estando preparado para morrer, Dimas conseguiu em sua mente e em seu coração acreditar que Jesus Cristo era de fato o filho de Deus e nos minutos finais de sua vida conheceu a salvação e a graça na morte e no sangue de Jesus Cristo tendo o privilégio de ser o primeiro malfeitor convertido ao evangelho de Jesus.
Agora Vamos estudar mais a fundo o significado dessas 3 cruzes.

Na Bíblia lemos: “Quando chegaram ao lugar chamado Calvário (que quer dizer caveira), ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda.” Lucas 23:33

Tentemos imaginar a cena: Depois de ter sido julgado injustamente e condenado, Jesus foi crucificado, como criminoso comum, entre outros criminosos.

Uma grande multidão formada por autoridades, soldados e povo comum, presenciou a cena. Havia três cruzes no Calvário, e na cruz central estava um Homem especial, o Senhor Jesus Cristo.

Parece que a multidão não estava muito preocupada com os outros dois criminosos. É certo, eles haviam cometido delitos e mereciam pagar o preço de suas faltas. As atenções, no entanto, estavam voltadas ao homem Jesus, na cruz do centro.

Vamos dar um nome à cada cruz. A cruz central chamaremos de Redenção; à da esquerda, Rejeição e à da direita, Aceitação. Na cruz central, Jesus Cristo morria como oferta pelo pecado; na cruz da direita, um ladrão morria para o pecado; e na cruz da esquerda, outro ladrão morria; mas em seus pecados.

Meditemos um pouco na cruz que tem o nome de Rejeição. Nela estão representados todos os que buscam alcançar sua salvação por esforços pessoais.

Nela estão aqueles que como as autoridades romanas e os sacerdotes Judeus diziam:
“Salvou aos outros; que se salve a si mesmo, se é, de fato, Cristo de Deus, o escolhido”. Lucas 23:35. Lá também estão outros, como o soldado, e dizem: “Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.” Lucas 23:37.

Na cruz da Rejeição estão aqueles que como o ladrão dizem: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.” Lucas 23:39
Todos aqueles que buscam a salvação pelos seus próprios esforços, estão nesta cruz, a cruz da Rejeição.

A parte mais triste da história do ladrão que estava sobre a cruz, ao lado de Jesus, é que ele se perdeu, tendo a salvação ao alcance de suas mãos, bem ao seu lado. Tão perto de Jesus e da Salvação, mas ainda assim, totalmente perdido.

Na cruz central, Jesus Cristo, o Homem perfeito, oferecia um sacrifício perfeito para redimir todos pecadores.

À direita de Jesus estava o “bom ladrão”, como é chamado. É muito estranho dizer: “bom ladrão”. Pois bem, se este não era, tornou-se um “bom ladrão”, isto é, deixou de ser ladrão para ser um homem bom.

Enquanto as horas passavam, ele procurou sair do tempo e avançar rumo à eternidade. Ele teve uma antecipação do juízo final e sentiu-se perdido diante de Deus.

Tomou tempo para reflexionar sobre sua vida de pecado e chegou à conclusão de que merecia a “pena capital.”

Impressionado com a postura, o equilíbrio e o controle de Jesus sentindo tanta dor, sofrimento e tortura, ao ver seu colega zombar dizendo: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também” (Lucas 23:39), não suportou o peso da consciência e disse:”Nem ao menos temes a Deus estando sob igual sentença? Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.” Lucas 23:40, 41.

O ladrão da cruz da Aceitação, aceitava e reconhecia a pena de seus crimes, mas não estava preparado para além da morte. Agora não mais temia os parentes, amigos, juízes nem a nação toda.

Estava preso, crucificado, não podia fazer nada a não ser pensar e falar. Naquelas horas de sofrimento ele teve um lampejo do Altíssimo na pessoa do Senhor Jesus, e espontaneamente clamou: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.” Lucas 23:42.

Como estas palavras devem ter tocado o coração de Jesus. Em meio à zombaria, ao escárnio e irreverência, alguém o chamou Senhor. Era a sua última esperança, sua última oportunidade.

O jovem na cruz da Aceitação, não,podia ir à sinagoga confessar seus pecados; não podia procurar aqueles de quem furtara para pedir perdão e devolver o furtado. Não podia ser batizado. Nada podia fazer senão exercer a fé, e fé em Deus. Isto ele fez, e graças a Deus, foi salvo.

O ladrão esperou ansioso por uma resposta, e esta veio de pronto. Então Jesus disse: “Na verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso.” Lucas 23:43. E assim somente por crer, o ladrão convertido recebeu a certeza da vida eterna.

Naqueles últimos momentos de sua vida recebeu o perdão de todos os pecados e a certeza da salvação.

No calvário havia três cruzes: No centro, Jesus Cristo com seus braços abertos, como que abraçava o mundo todo. Todos os pecadores, num gesto de convite, amor e salvação. O homem, Jesus Cristo, morria para pagar os preço dos pecados de todos os homens.

O seu corpo estendido entre o Céu e a Terra bem significava que Ele era e é o elo de ligação entre Deus e o homem.

O pecado trouxera a separação, ruína e morte. Jesus Cristo restabeleceu a ligação entre o céu e a terra, fazendo com que o homem e o seu Deus pudessem estar reconciliados e unidos de novo.

No Calvário havia outras duas cruzes além da de Jesus. Em um dos lados, um homem pendurado na cruz da Rejeição, morria sem fé, sem esperança e sem Deus. Morria perdido, em seus pecados, sem perdão, estava perdido para sempre.

Este homem tivera as mesmas oportunidades que o outro, mas não aproveitou, e finalmente morreu, completamente perdido.

Na outra cruz, a da Aceitação, um homem lutava com a consciência. Todo o mal de sua vida lhe era patente e conhecido. Ele se sentia perdido e desesperadamente só, abandonado por todos.

Então teve certeza de que aquele que estava ao seu lado era o Messias, o Salvador do Mundo, sua única esperança. Ele creu no Messias, entregou-se a Ele, pediu-lhe perdão e foi aceito.

Cada um de nós é colocado hoje numa posição de escolha: ou aceitamos a salvação que nos é oferecida em Cristo ou rejeitamos este oferecimento. Tudo depende de nossa escolha; mas sobre nós repousam as consequências de vida eterna ou perdição.

No Calvário havia três cruzes: Uma da Redenção onde Jesus deu Sua vida por nós. Nas outras duas, dois homens lutavam: Um aceitou a salvação, entregando-se a Jesus. Outro rejeitou a Cristo e perdeu a Salvação.

Que Deus nos ajude a escolhermos a Cristo hoje, agora mesmo para podermos herdar a vida eterna.

Um comentário:

PASTOR CRISTIANO SANTOS BANDEIRA disse...

GRAÇA E PAZ, PARABENS O SEU BLOG E UMA BENÇÃO CONTINUE ASSIM QUE DEUS IRA TE ABENÇOAR GRANDEMENTE, DEIXE DEUS TE USAR